Aquivos por Autor: Daniel Sobrinho

Estrutura de diretórios do Linux

Entenda a finalidade de cada pasta, onde podem estar arquivos ou onde os colocar de acordo com sua necessidade.

  1. /           –       Diretório raiz.
  2. /bin       –      Diretório onde estão os arquivos  executáveis e comandos essenciais do sistema.
  3. /boot     –      Diretório onde estão os arquivos necessários para iniciar o sistema. Aqui é onde fica localizada a imagem do Kernel do Linux.
  4. /dev       –      Diretório onde estão os arquivos de dispositivos do sistema, como discos, cd-roms, terminais etc.
  5. /etc         –      Diretório onde estão localizados os arquivos de configuração do sistema.
  6. /home     –     Diretório que geralmente é usado  pelos usuários.
  7. /lib          –      Diretório onde estão localizadas as bibliotecas essenciais ao sistema, utilizadas pelos programas em /bin e módulos do Kernel.
  8. /lost+found          –      Diretório que armazena arquivos recuperados após corrompimento.
  9. /media       –     Diretório vazio. Conterá subdiretórios com referência a dispositivos de armazenamento externo auto montados pelo sistema.
  10. /mnt         –     Diretório vazio. Este diretório geralmente é utilizado para pontos de montagem de dispositivos.
  11. /proc        –     Diretório que possui informações do Kernel e de processos.
  12. /opt          –     Diretório onde estão localizados os aplicativos instalados que não venham com o Linux.
  13. /root         –     Diretório do superusuários(root). Em algumas distribuições ele pode ou não estar presente.
  14. /run        –     Diretório para armazenamento temporário de arquivos referentes a aplicativos em execução.
  15. /sbin        –      Diretório onde estão os arquivos essenciais do sistema, como aplicativos, utilitários para administração do sistema. Normalmente só o superusuário(root) tem acesso aos arquivos.
  16. /srv          –      Diretório para armazenamento pelo sistema de dados de serviços.
  17. /sys          –      Diretório com arquivos específicos do sistema.
  18. /tmp          –      Diretório de arquivos temporários.
  19. /usr           –      Diretório de arquivos pertencentes aos usuários e a segunda maior hierarquia de diretórios no Linux.
  20. /var           –       Diretório onde são guardadas informações variáveis ao sistema, como arquivos de logs etc…

Baseado em: https://www.ubuntudicas.com.br/2012/04/estrutura-de-diretorios-no-linux

Gostou deste conteúdo, tem alguma sugestão ou outra dúvida? Deixe sua mensagem.

Me siga no Twitter @danielsob

A você que se interessa em realizar tutoriais mais interativos com conteúdos como este, respeite a pesquisa e construção de conteúdo, há tempo e conhecimento empenhado nisto. Lembre-se se citar a fonte. Todos ganham com isso.

Principais comandos para aprendizes linux

Segue lista de principais comandos via terminal e suas finalidades, para iniciantes linux terem um norte no seu uso cotidiano do sistema:

aptgerenciador de pacote/aplicativos para Debian e derivados
apt-getgerenciador de pacote/aplicativos para Debian e derivados com poucas opções a mais que o apt
apt-markgerenciador de "congelamento" de versão para não atualização de um app pelo apt (opções: hold e unhold)
aptitudegerenciador de pacote/aplicativos com melhores recursos para correção de dependências para Debian e derivados
catexibir conteúdo do arquivo direto no terminal
cdacesso a diretório
chmodcontrole de permissões de acesso a arquivo/pasta
chowncontrole de propriedade de arquivo/pasta
cpcopiar
curlexecuta requisições http
dnfgerenciador de pacote/aplicativos para RHEL e derivados
dpkggerenciador de pacote/aplicativos com outros recursos para Debian e derivados
exitsair, fechar ou encerrar aplicação
historyhistórico de comandos no terminal
journalctlexibir eventos do sistema
killmatar um processo pelo pid
lslistagem
manmanual de um app
mountmontar unidade
mvmover
nanoeditor
passwdtroca de senha de usuário
pkillmatar um app pelo nome
pingrealiza o envio de pacotes de dados para verificar conectividade entre dispositivos
scpcópia de arquivo via protocolo ssh
snapgestor de pacotes snap
sshconexão shell via rede
sudoexecutar algo como super usuário
systemctlgestor de processos linux
tarcompactador
unameinformações da distro
unardescompactador de qualquer arquivo
vieditor
vimeditor
wgetdownloader de arquivos
whereisdetalhes de um app
yumgerenciador de pacote/aplicativos para RHEL e derivados
zipcompactador

Todos os comandos têm complementos para que sejam executados, a ideia da lista é apenas criar aquele gatilho mental de saber a qual dos comandos recorrer. A lista foi construída com os últimos registros do meu history, acrescidos os gerenciadores de pacotes do Rhel.

Não é completo e não é um guia, apenas uma dica.

Gostou deste conteúdo, tem alguma sugestão ou outra dúvida? Deixe sua mensagem.

Me siga no Twitter @danielsob

A você que se interessa em realizar tutoriais mais interativos com conteúdos como este, respeite a pesquisa e construção de conteúdo, há tempo e conhecimento empenhado nisto. Lembre-se se citar a fonte. Todos ganham com isso.

Como descompactar arquivo TAR ou qualquer arquivo compactado, usando o Linux ou MacOS

Fala pessoal, uma das dores de todo mundo que usa terminal, preponderantemente, é descompactar arquivos de extensões diversas. Tirando o ZIP que para descompactar usamos o UNZIP, teremos de lembrar opções para adicionar no comando TAR.

Pensando em criar um "untar" acabei encontrando numa pesquisa o unar, que é tudo o que procuramos. Super simples e prático de usar, bastando executar: unar arquivo-a-descompactar.ext .

Me parece que já vem como default em várias distribuições, mas todavia segue o repositório do Github para quem precisar:

Github: https://github.com/ashang/unar

Comando básico para extração de qualquer arquivo compactado, sem precisar usar opções, use apenas o nome do app mais o arquivo:

~ unar file-to-extract.ext

Existem opções a acrescentar e vou descrever abaixo:

~ unar --help
unar v1.10.1, a tool for extracting the contents of archive files.
Usage: unar [options] archive [files …]

Available options:
-output-directory (-o) The directory to write the contents of the archive to. Defaults to the current directory. If set to a single dash (-), no files will be created, and all data will be output to
stdout.
-force-overwrite (-f) Always overwrite files when a file to be unpacked already exists on disk. By default, the program asks the user if possible, otherwise skips the file.
-force-rename (-r) Always rename files when a file to be unpacked already exists on disk.
-force-skip (-s) Always skip files when a file to be unpacked already exists on disk.
-force-directory (-d) Always create a containing directory for the contents of the unpacked archive. By default, a directory is created if there is more than one top-level file or folder.
-no-directory (-D) Never create a containing directory for the contents of the unpacked archive.
-password (-p) The password to use for decrypting protected archives.
-encoding (-e) The encoding to use for filenames in the archive, when it is not known. If not specified, the program attempts to auto-detect the encoding used. Use "help" or "list" as the
argument to give a listing of all supported encodings.
-password-encoding (-E) The encoding to use for the password for the archive, when it is not known. If not specified, then either the encoding given by the -encoding option or the auto-detected encoding
is used.
-indexes (-i) Instead of specifying the files to unpack as filenames or wildcard patterns, specify them as indexes, as output by lsar.
-no-recursion (-nr) Do not attempt to extract archives contained in other archives. For instance, when unpacking a .tar.gz file, only unpack the .gz file and not its contents.
-copy-time (-t) Copy the file modification time from the archive file to the containing directory, if one is created.
-forks (-k) How to handle Mac OS resource forks. "visible" creates AppleDouble files with the extension ".rsrc", "hidden" creates AppleDouble files with the prefix "._", and "skip" discards
all resource forks. Defaults to "visible".
-quiet (-q) Run in quiet mode.
-version (-v) Print version and exit.
-help (-h) Display this information.

Quando citamos qualquer arquivo é suportado, claro que existem algumas exceções como DEB, DMG, PAR, SHG, ACE 2.0 (também padrão WinACE) e Amiga.

Exemplos de extensões suportadas vão das mais comuns a muitas outras, como: ZIP, RAR, 7Z (sem encriptação), TAR, GZIP, BZIP2, LZMA, XZ, CAB, MSI, NSIS, EXE, ISO, SPLIT (faz a junção básica), STUFFIT (sem encriptação), STUFFIT X, DISKDOUBLER, COMPACT PRO (sem encriptação), PACKIT, CPIO, Z, ARJ (sem split), ARC, PAK, ACE (padrão DOS), ZOO, LZH, ADF, DMS, LZX, POWERPACKER, LBR, SQUEEZE, CRUNCH, XAR, RPM, ALZIP (sem encriptação), NSA, SAR, NDS, ZIPX e outras extensões não usuais suportadas pela biblioteca libxad.

Gostou deste conteúdo, tem alguma sugestão ou outra dúvida? Deixe sua mensagem.

Me siga no Twitter @danielsob

A você que se interessa em realizar tutoriais mais interativos com conteúdos como este, respeite a pesquisa e construção de conteúdo, há tempo e conhecimento empenhado nisto. Lembre-se se citar a fonte. Todos ganham com isto.

Desabilitar notificações nativas nos browsers

Há um comportamento indesejado identificado relativo ao recebimento nativo de notificações recebidas através de navegadores como Google Chrome e Firefox em alguns desktops Linux, como o Deepin por exemplo.

O que ocorre é a falta do botão de fechamento do toast de notificação e/ou ainda a falta de temporização para o auto fechamento, se tornando um item permanente da tela até que se clique para sua conclusão. Este "erro" ocorre pelo comportamento da biblioteca mais usada nos desktops linux.

Para "correção", ou mudança de comportamento, das notificações uma alternativa menos custosa e mais prática é a desativação das notificações nativas dos navegadores. Assim todas as notificações se tornarão do tipo web push, com comportamento natural do browser de auto fechamento e layout próprio.

Até o momento não fizemos testes suficientes para afirmar que não haverão prejuízos com perdas de notificações, contudo podemos afirmar sim que as notificações não serão eternas em sua tela, pela temporização padrão nativa dos navegadores.

Para desabilitar a notificação nativa do Google Chrome faça o seguinte:

Acesse no navegador: chrome://flags/#enable-system-notifications

E altere o valor para: Disabled (Ou Desabilitado)

Para desabilitar a notificação nativa no Firefox faça o seguinte:

Acesse no navegador: about:config

Pesquise pela chave: alerts.useSystemBackend

E altere o valor para: false

Após realizada a alteração lembre-se de reiniciar o navegador para garantir a efetivação e uso da nova configuração.

Gostou deste conteúdo, tem alguma sugestão ou outra dúvida? Deixe sua mensagem.

Me siga no Twitter @danielsob

A você que se interessa em realizar tutoriais mais interativos com conteúdos como este, respeite a pesquisa e construção de conteúdo, há tempo e conhecimento empenhado nisto. Lembre-se se citar a fonte. Todos ganham com isto.